18 de dez. de 2008

Abolição da Gravata


O senador Gerson Camata sugeriu o fim de uma tradição das repartições públicas, incorporada pelo Congresso Nacional: o uso obrigatório de terno e gravata para os servidores, incluindo os parlamentares. O senador quer adotar na Câmara e no Senado o modelo da ONU (Organização das Nações Unidas), nos Estados Unidos, que aboliu o uso do terno e da gravata entre os funcionários para economizar energia elétrica. A ONU decidiu acabar com a tradição para reduzir os gastos, com o aumento na temperatura do ar condicionado em sua sede dos 22º C para os 25º C. Como os servidores não precisam mais usar terno, foram autorizados a trabalhar com camisa e calça social --o que permitiu a elevação da temperatura do ar, economizando energia. "Há uma economia de US$ 100 mil por mês em energia elétrica. Na Europa, a gravata sumiu. Aqui, num país tropical, nunca tivemos uma iniciativa dessas”, afirmou o senador. “E as festas em caráter exclusivamente social? Está havendo uma tendência para eliminar a gravata, o que é indicado nos convites quando se recomenda traje lounge, balada ou passeio. Mesmo assim, os homens ficam indecisos, daí a praticidade do sinal gráfico ao lado do traje recomendado, da gravatinha com um X por cima”, sugere Célia Ribeiro.

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