As garrafas PET ganharam novo aproveitamento no Colégio Farroupilha, em Porto Alegre. A fibra processada de garrafas de refrigerante (polietileno tereftalato) é transformada em uniformes. A novidade, que começou em julho, abrangeria, num primeiro momento, os funcionários da escola, no bairro Três Figueiras, mas a qualidade e o poder de aquecimento da roupa chamaram a atenção de professores e alunos, que também passaram a vestir a nova idéia. A boa aceitação ampliou a linha de produtos e o próximo passo será o lançamento de camiseta.
Cerca de 200 peças foram confeccionadas com o material, nas cores e com o símbolo da escola. Para cada peça, são usadas seis garrafas PET de dois litros, segundo o diretor do Colégio Farroupilha, Roberto Py. Ele revelou que a iniciativa visa despertar a consciência ambiental, com a utilização de materiais reciclados.
Outra ação nesta área é desenvolvida por alunos de 7ª e 8ª série. As turmas levam para a escola óleo de cozinha usado para fabricação de sabonete. A atividade tem supervisão dos professores de Química. Os sabonetes são enviados à Unidade Farroupilha Tenente Coronel Correia Lima, que atende a crianças de comunidades carentes. Para a produção de uma tonelada de fio de poliéster reciclado são usadas, em média, 20 mil garrafas PET.
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